Há registros de um velho comerciante chamado Belchior que, no Rio de Janeiro, possuia um loja de roupas e objetos usados. Alguns historiadores afirmam que as pessoas tinham dificuldade para pronunciar o nome Belchior, outros garantem que o nome, com o passar do tempo, por corruptela transformou-se em "brechó".
“(...) Escapei saltando para dentro de uma loja de belchior. A loja era escura, atulhada das coisas velhas, tortas, rotas, enxovalhadas, enferrujadas, que de ordinário se acham em tais casas, tudo naquela meia desordem própria do negócio“.
O brechós evoluíram desde então. Hoje, há vários tipos de "casas de belchior" e através da internet, pessoas negociam em "brechós virtuais", vendendo e comprando produtos em sites como Ebay e Mercado Livre, entre outros. Há muitas lojas online e outros grupos participam ativamente das redes sociais (Orkut e Facebook...), onde se destaca ainda, o pessoal que fazem troca de peças (muitas vezes novas) que já não querem mais. Também há muita divulgação no Twitter!
Também existem os brechós ambulantes, que vendem seus produtos em "stands" próprios em bares, festas e eventos, além dos bazares beneficentes promovidos por igrejas e associações.
Um sebo (loja de livros usados) também pode ser considerado um tipo de "casa de belchior". Há também o pessoal dos antiquários, que comercializam móveis e objetos antigos para decoradores, entusiastas e colecionadores.
O BUP entra nessa história em 2011, querendo inovar o conceito brechó, unindo moda, preservação ambiental, gentileza, negócios e internet.
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